Título: Avaliação de diferentes protocolos hormonais para indução da ovulação em coelhas
A inseminação artificial (IA) de coelhos vem se tornando uma prática consolidada devido a sua capacidade de otimizar os recursos humanos e aumentar o desempenho reprodutivo dos animais. Desta forma foi realizado um trabalho comparando alguns hormônios análogos ao GNRH, suas doses e métodos de aplicação. As coelhas foram inseminadas com uma mistura de ejaculados de reprodutores provados no plantel, diluídos em triscitrato- glicose na proporção de 1:9 sêmen e diluente, e dose inseminante de 0,5 ml por coelha. Foram avaliados os hormônios buserelina e lecirelina em dois períodos distintos do ano. Ambos hormônios foram administrados pela via intramuscular (IM), que constituiu o grupo controle, ou diluídos diretamente na dose inseminante (IV), em uma concentração cinco vezes (5X) ou 10 vezes (10X) maior que a do grupo controle. No ciclo da buserelina foram inseminadas 18 coelhas, seis em cada grupo. No grupo controle buserelina intramuscular (BIM) nasceram 13 láparos, seguidos por 10 e 9 nos grupos buserelina intravaginal BIV5X e BIV10X respectivamente. A fertilidade foi de 66,66% para o grupo controle e 33,33% para ambos grupos intravaginal. No ciclo da lecirelina os tratamentos foram semelhantes, lecirelina intramuscular (LIM) com 10 coelhas, lecirelina intravaginal (LIV5X) e (LIV10X) com 11 coelhas cada. A fertilidade foi de 70% para LIM, 45% para LIV5X e 72,73% para LIV10X, e nasceram 32, 31 e 44 láparos respectivamente. Em ambos os ciclos foram avaliados o número de láparos por coelha, peso dos láparos ao nascer, peso da ninhada ao nascer e o peso total dos nascidos no grupo. Não houve diferença para as variáveis estudadas entre os tratamentos nos dois ciclos, mostrando que os hormônios podem ser utilizados tanto pela via intramuscular como pela via intravaginal.
Data de publicação: Sábado, 02 Novembro 2024
Disponível em: http://www.rbc.acbc.org.br/images/Artigo_1_-_046342cunicultura.v25.2024.1.pdf
Palavras-chave: buserelina, cunicultura, gnrh, inseminação artificial, lecirelina